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quarta-feira, 20 de março de 2013

Estado e Prefeituras do Rio usam apenas 1,9% da verba de reassentamento

Dois anos após a tragédia que matou mais de 900 pessoas na Região Serrana, nenhuma moradia foi entregue pelos governos federal e estadual às famílias desabrigadas pelas enchentes.

Vítimas das chuvas de 2011 ainda ao léu.

Terrenos chegaram a ser desapropriados em Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, municípios mais atingidos, mas até hoje as vítimas aguardam pela entrega das novas casas. Sem ter onde morar, muitos moradores acabam retornando para suas antigas casas ou se recusam a abandonar o local.

Muitos moradores que foram desalojados ou ainda estão desabrigados até hoje, continuam a viver literalmente na lama !!!

Em Nova Friburgo, estão em construção 2.100 unidades. Em Petrópolis, serão 368 moradias. De acordo com a Secretaria Estadual de Obras as primeiras unidades habitacionais devem ser finalmente entregues no mês que vem em Nova Friburgo.

Nos outros sete municípios atingidos pelas chuvas — Teresópolis, Petrópolis, Bom Jardim, Sumidouro, Areal, São José do Vale do Rio Preto e Carmo —, as construções ainda não saíram do papel.
 Segundo a Secretaria de Obras, já foram investidos na Região Serrana mais de R$ 2,2 bilhões, sendo R$ 1,6 bilhão de recursos federais e R$ 600 milhões de recursos estaduais, em ações emergenciais para reconstrução das cidades, instalação de sirenes, hospitais de campanha, pagamento de aluguel social e dragagem de rios.

Dados do Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios (Siafem), revelaram no entanto que o estado gastou apenas R$ 2 milhões dos R$ 113 milhões disponíveis no programa Reassentamento de Moradores de Áreas de Risco.