A Câmara Municipal de Teresópolis se reuniu na noite de quinta-feira, dia 17, quando foram debatidos importantes assuntos, como o descarte de lixo hospitalar vindo de outro município em Teresópolis. A questão dos pacientes da hemodiálise foi o tema principal, demonstrando a preocupação dos Vereadores com as pessoas que eram atendidas pelo setor de Nefrologia do HCT e que, devido à interdição feita pela Vigilância Sanitária, poderão ter que ser atendidos em outros municípios.
O Vereador Marcelo Oliveira (PMN) comentou o fato de ter sido descoberto que material médico já usado foi deixado às margens de um rio da cidade. Gases, seringas e outros materiais usados em tratamento médico e que deveriam ser tratados de outra forma. Segundo o Vereador Marcelo, este é um grave crime ambiental e descobriu-se que o lixo hospitalar teria vindo de Cachoeiras de Macacu e que tudo deve ser apurado e os responsáveis punidos. Marcelo também comentou a questão da interdição do Setor de Nefrologia do Hospital das Clínicas de Teresópolis (HCT). O Vereador ressaltou que não foi cumprido o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) entre o HCT e o Ministério Público, o que acabou causando a interdição.
O fato também foi citado pelo Vereador Cláudio Mello (PT). Ele disse que assim que aconteceu a interdição procurou se inteirar do assunto e que constatou a necessidade da mesma acontecer, em virtude de problemas inclusive com a água utilizada no setor de Nefrologia, que estava colocando em risco a vida dos pacientes.
Ainda nos pronunciamentos dos vereadores, quem se manifestou foi o Vereador Dr. Carlão (PMDB), que comentou que um ex-prefeito da cidade que trabalhava nos bastidores pela absolvição do prefeito cassado Jorge Mario. Segundo Dr. Carlão, este ex-prefeito queria a permanência de Jorge Mario, pois dizia em rodas políticas que acreditava que este no cargo seria seu maior “cabo eleitoral”.
